Ano Novo Tibetano do Galo de Fogo – 2144
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Losar é a denominação da comemoração do Ano Novo celebrada por todos os países do budismo tibetano. A a primeira das quatro mais importantes datas do calendário budista tibetano. *Veja no fim do post onde se comemora o ano no tibetano no Brasil com eventos abertos.
No Tibete, utiliza-se o calendário lunar, ao contrário do Ocidente, que segue o calendário solar. Por isso, a cada ano o Ano Novo Tibetano cai em um dia diferente, mas sempre um dia depois de uma lua nova. O ano que está se iniciando é o de 2144, Ano do Galo de Fogo. Ainda no fim do ano que está terminando muitas práticas de purificação são realizadas.
Na tradição tibetana, a passagem do ano lunar é um momento muito especial que sinaliza o início de um novo ciclo, envolvendo uma série de preparações e rituais. Assim, para os praticantes do budismo tibetano, o Losar é uma ocasião muito auspiciosa, cujas atividades almejam a purificação espiritual.
Esse período é extremamente propício para a prática, havendo o costume de se realizar visitas a templos e monastérios, aonde são feitas orações e oferendas para os seres de todos os reinos da existência cíclica.
As oferendas, sejam elas de preces, de luzes (lamparinas), incensos, flores ou doações em dinheiro, visam promover, no praticante, o despertar da compaixão e da generosidade, bem como, a eliminação de obstáculos para todos os seres (para si próprio, para familiares, para pessoas falecidas etc).
O ato de se oferecer algo promove também a acumulação de muito mérito. Durante estes dias, acredita-se que os efeitos das ações positivas e negativas são multiplicados por 100 milhões de vezes; portanto, a prática de ações virtuosas é fortemente encorajada.
Prática comum das adeptos do budismo tibetano é a recitação de mantras e preces no último dia do ano que passou e no primeiro dia do anoque chega. Leia aqui algumas preces budistas que são como meditações que nos lembram da nossa verdadeira natureza. Ouça alguns mantras mais usados no budismo tibetano.
Bandeiras de Orações
As bandeiras de oração são também conhecidas como “cavalos de vento” (lung ta, em tibetano). Esse nome provém do fato de ser o vento o elemento natural do cavalo — o vento surge enquanto o cavalo galopa pela planície, com sua cauda e sua crina voando livremente na medida em que ele acelera através da quietude do ar.
Vento e cavalo são veículos naturais de movimento; o cavalo carregando a forma material, e o vento carregando a forma etérea. Assim, as orações impressas nas bandeiras são levadas pelo vento, espalhando-se para beneficiar incontáveis seres.
O Ano Novo Tibetano (Losar) é a ocasião mais auspiciosa para renovar bandeiras de oração desbotadas, pois os ventos do ano anterior já transportaram as orações através de muitas terras. Leia mais sobre as bandeiras de orações. Você pode encontrar as bandeiras de orações nos centros budistas listados abaixo.
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Clique aqui e saiba mais sobre alguns centros do budismo tibetano no Brasil:
CEBB Rio – Botafogo e Recreio – Rio de Janeiro
KTC – Vargem Grande – Rio de Janeiro
Chagdud Gonpa Khadro Ling – Três Coroas-RS – Serra Gaúcha
Centro de Estudos Budistas Bodisatva – Viamão-RS
Mosteiro Sakya Tsarpha – Cabreúva-SP
Guna Norling – Salvador – Bahia